Metáforas ao vento

Conheço uma menina que precisa aprender tanta coisa!
Uma delas é ouvir mais a sua mãe.
Difícil é fazê-la aceitar que sua mãe sempre teve razão. Só não pode falar isso pra ela.
Essa menina teima em ser adulta nas suas emoções. Ela é passional demais.
Tem corpo e responsabilidade de mulher, mas o coração e alma de menina.
Queria se apaixonar menos. Quem sabe um dia ela aprende isso também?
Afinal, ela é uma menina e tem uma vida inteira pra fazer isso.
Mas a menina tá sem tempo. Ela já perdeu o pouco tempo que tinha, porém suficiente pra saber que aquilo não era amor.
Mas agora, a menina quer experimentar o novo amor... o amor que faz crescer, alucinante, forte e embriagador; Aquele que quer estar junto, que faz o corpo arrepiar com o toque, onde sua voz é sinfonia, o toque é carinho, o cheiro é perfume, o sorriso é tela, a lágrima é água pra matar a sede um do outro.
Ela só precisa saber o endereço do amor. Alguém aí, por acaso sabe onde ele mora?
Eu sei onde ele está, só não posso dizer à ela, pois essa menina é danada...
O amor mora no coração daquele que tem coração de menino.
Ela não tem tranças que alcancem o infinito, mas tem e-mail... só falta ele responder, de preferência, que marque com Alta Prioridade e ainda peça confirmação de recebimento.
O amor tá sem tempo...
E a menina, cansada de esperar. Porém ela não pára nunca na busca incenssante de ser feliz.
Ela chora, ri de si mesma, acha o máximo as leis da física, astronomia, política e religião.
Enquanto isso, a menina se veste de mulher, coloca seu melhor perfume, sua melhor roupa, pega seu carro e vai mais uma vez buscar fragmentos de felicidade nos olhos de alguém.
Ao ponto de achar que a felicidade está longe, talvez em outro bairro, em outra cidade, em outro estado... Será que mora em outro País???
Talvez a felicidade está mais perto do que possa imaginar.

Menininha... só me prometa uma coisa? Não mude! Não cresça! Um dia, o seu e-mail é respondido e o menininho vem ao seu encontro e vocês serão felizes para sempre até que o amor acabe.